Helen, thy beauty is to me
Like those Nicean barks of yore,
That gently o'er a perfumed sea,
The weary, wayworn wanderer bore
To his own native shore.
On desperate seas long wont to roam,
Thy hyacinth hair, thy classic face,
Thy naiad airs have brought me home
To the glory that was Greece
And the grandeur that was Rome.
Lo! in yon brilliant window-niche
How statue-like I see thee stand,
The agate lamp within thy hand!
Ah, Psyche, from the regions which
Are Holy Land!
-Edgar Allan Poe
Tradução livre:
Helena, tua beleza é para mim
Como aqueles barcos vitoriosos[1] de outrora
Que sobre o perfumado mar, gentilmente,
O saudoso, cansado, peregrino[2] levavam
Para a sua terra natal.
Em mares desesperados por onde há muito erro,
Teu cabelo de jacinto, teu rosto clássico,
Teu ar de náiade[3] trouxeram-me para casa
Para a glória que foi a Grécia
E a grandeza que foi Roma.
Olha! Na longínqua e brilhante janela-nicho,
Como uma estátua, eu te vejo de pé,
A lâmpada de ágata em tua mão!
Ah, Psiquê[4], das regiões que
São Terra Sagrada!
"Não posso chegar aos pés de Allan Poe, minha doce Helena..
Nem aos encantos sedutores de Páris..
Os sortilégios de Menelau que mortal condena?
Até eu lançaria navios por ti, aos sete mares.
Eu não sou um arquiteto das frases pensadas,
nem um bom compositor em se tratar de paixão,
o que conheço sobre isso são histórias contadas
mas, estou certo de que conheço o meu coração."
- L. Netto, simplesmente um versinho